Anjos e Demônios

Na última segunda feira fui ao cinema ver o tão esperado Anjos e Demônios (Ron Roward) baseado no best-seller de Dan Brown, também autor de Código Da Vinci.
Ao entrar na sala de projeção, já pude perceber que uma bela sessão de cinema estava por vir, já que havia poucas pessoas e estas poucas não apresentavam sinais de que iriam conversar, contar o filme e resmungar o tempo todo.
Confesso que ando um pouco sem paciência para ir ao cinema, mas o motivo é a falta de educação de uma grande parte do público, enfim, era uma segunda feira, não tinha promoção nenhuma e era a última sessão, logo poucas pessoas. O silêncio do público prevaleceu na sala do inicio do filme ao seu fim.

Saí da sala de cinema feliz, por saber que meus R$7,50 não haviam sido jogados fora, para quem não leu o livro o filme será mais um filme de ação, suspense, com ótimas atuações, um belo roteiro, e construção da fotografia e trilha sonora que caminham paralelamente à narrativa do filme.
Já quem leu o livro poderá sentir falta de um ou outro personagem, algumas substituições e uma cena ou outra que não foi colocada na película, porém posso dizer com segurança que estes “cortes” não fizeram falta alguma, ao contrário, tiraram de Anjos e Demônios aquela demasia e chatice que havia em O Código Da Vinci.
Até mesmo os exageros da história original de Dan Bronw foram contidos e atenuados.
Bom ia me esquecendo do principal, falar do que se trata o filme, Anjos e Demônios é um filme atemporal, mostra um momento importante da igreja católica em que o seu lider máximo Papa,morreu, durante o Conclave (reunião para escolha do próximo Papa) quatro dos preferidos ao cargo são sequestrados, o sequestrador está a mando de um antigo inimigo da Igreja e informa que matará um cardeal por hora, até a meia noite momento em que uma “bomba” feita com uma nova tecnologia deve detonar e varrer o Vaticano e parte de Roma do mapa.
Enfim, Anjos e Demônios cumpre seu papel como adaptação cinematográfica, na verdade muito além disto, corrige erros do livro.
Para quem não leu o livro, vale a pena, nas livrarias uma nova edição com uma capa feita em decorrência do lançamento do filme.

Presságio

Em uma sala de aula com crianças na faixa de 8 anos, a professora pede para que cada uma delas faça um desenho de como elas imaginam o futuro, estes desenhos serão colocados em uma cápsula do tempo, 50 anos depois a mesma escola desenterra a cápsula do tempo e distribui os desenhos para os alunos atuais.

O filho de um professor (Cage) recebe um dos envelopes que contém ao invés de desenhos, uma série numérica extensa.
Cage um matemático, percebe então que a série numérica contém as datas das maiores tragédias da humanidade, inicia-se então uma batalha contra o tempo para desvendar todo o código e salvar a humanidade da maior tragédia que poderia ocorrer.

Presságio prende a atenção do público nos momentos certos, com um bom roteiro, a atuação de Nicolas Cage deixou um pouco a desejar, efeitos especiais convincentes. Porém quando o filme esta para acabar e todo o mistério nos é mostrado temos aquela sensação de “então era só isso”, além de uma forte propaganda religiosa cristã por parte do roteiro.

Enfim, um filme para ser visto em casa com a família numa noite chuvosa.

X-Men Origens: Wolverine

O tão aguardado filme solo de Wolverine (X-Men: Origens) divide opiniões, por um lado ouço fãs aclamando-o como o melhor filme da série, o mais fiel, o mais fidedigno e com as melhores cenas de ação. Do outro lado estão os fãs os quais eu chamaria de fãs mais clássicos, aqueles que esperam realmente que um filme adaptado de uma HQ seja uma versão tridimensional dos quadrinhos.
No caso de X-Men: Origens, os fãs clássicos não ficaram satisfeitos com o modo como se deu a apresentação de alguns personagens, como Gambit, que desde o inicio da série era aguardado e quando finalmente surge, para alguns fãs não teve a atenção necessária que o personagem merecia, outros também não ficaram felizes com o fato de Wade ter surgido do nada sem nenhuma indicação de seu passado, ou mesmo a falta de fidedignidade de personagens como Deadpool.

As primeiras sequências do filme agradam muito, aonde é explorado o vínculo entre Wolverine e Vitor (Dente de Sabre).
Enfim, já li alguns quadrinhos dos X-Mens, vi várias séries animadas, e posso dizer que esperava um pouco mais do filme, não me decepcionei por completo, também não questiono a falta de atenção dada aos outros personagens tão importantes no mundo das Hqs, já que é um filme sobre Wolverine e não sobre todos os mutantes como foram os anteriores.
Segundo informações que já rolam na internet Wade terá um filme solo, bem como Magneto e provavelmente outros mutantes o terão, e com isto a insatisfação de alguns e a satisfação de outros mais uma vez estarão a tona.